26 dezembro, 2007

Parece mas não era!

Revendo as fotos da viagem que fiz no início deste ano a Portugal/Lisboa, me surpreendi com esta foto abaixo, tirada na Cervejaria Trindade (http://www.cervejariatrindade.pt/ ) localizado no bairro Baixa-Chiado em Lisboa.

Parece a Victoria Arduino do post “espírito natalino”. Porém, esta máquina italiana em funcionamento , é uma BRASÍLIA, modelo: Belle Epoque (http://www.brasilia.it/ita/bar-line/belle-epoque.htm).


18 dezembro, 2007

A importância do cafezinho de balcão.


O café, uma infusão misteriosa e elegante, era a bebida dominante que representava com perfeição dos valores da era da razão no século 18. A "idade do café" foi aquela que envolveu historicamente as mais inovadoras formas de sociabilidade.

Os estabelecimentos que surgiram para servir café tinham características nitidamente diferentes das tavernas que vendiam bebidas alcoólicas, e tornaram-se centros de permutas comerciais, políticas e intelectuais. O café ajudava a clareza do pensamento, o que o transformava na bebida ideal para cientistas, homens de negócios e filósofos. Discussões em cafés públicos, levaram à fundação de sociedades científicas, jornais e instituições financeiras.


A indústria de seguros inglesa foi fundada num desses cafés, o Lloyd’s. Os cafés eram espaços públicos, ainda dominados pelos homens, mas possuídos de excepcional igualitarismo. Nenhuma classe era segregada: todos se sentavam na mesma e longa mesa ou apoiados em grandes balcões. Proporcionando assim, um terreno fértil para o pensamento revolucionário.

Os cafés públicos/de balcão (A foto acima é datada de 1957, centro de São Paulo), propiciavam o debate e a difusão de novas idéias. Eram esses os locais procurados por quem desejava saber das novidades políticas, comerciais e culturais. Formando assim, uma ágil rede de comunicação – a Internet primitiva.




Parte extraída do livro, "História do Mundo em 6 Copos" . Ed. Zahar


11 dezembro, 2007

Espírito natalino...

Todos nos odiamos aquelas correntes enviadas por e-mail. Mas esta que inicio agora, é por uma ótima causa. Eu explico...
A causa: na verdade é mais “por causa” do que “pela causa”!!..rs é esta belíssima máquina de espresso- Victoria Arduino – comemorativa do centenário deste fabricante de máquinas (acho heresia chamar esta jóia de máquina :o)

Fundada em 1905, por Píer Theresio Arduino, a Victoria Arduino em pouco tempo se tornou a maior referência para o mercado mundial. Neste período, as primeiras máquinas adornadas com águias esculpidas por verdadeiros artesãos ganharam lugar de destaque nos bares italianos.


Em comemoração aos 100 anos da fundação completados em 2005, a Victoria Arduino, disponibiliza para o mercado mundial, uma série limitada e numerada. Apenas 100 máquinas foram construídas e o primeiro exemplar com número de fabricação 001 encontra-se no Vaticano, pertencendo ao Papa Bento XVI. O décimo segundo exemplar encontra-se no Brasil.

Café com certeza não é água benta, mas para mim, é uma bebida sagrada. Portanto, dou início a esta via sacra, com o objetivo de adquirir esta jóia..vamos lá amigos, doem!! :o)

Obs. Só por curiosidade...tal jóia custa 19.000.....D-Ó-L-A-R-E-S!!!..Então, doem em dólar! :O)))

02 dezembro, 2007

Xícaras, pra que te quero!!!


A xícara de café tem grande importância para um bom espresso ser servido. A principal delas, é manter o café aquecido enquanto se degusta. Uma das principais exigências para uma boa xícara de porcelana (bom isolante térmico) e que seu fundo seja côncavo. Isso, para que o líquido não apenas bata e espalhe, mas sim gire ao bater no fundo, auxiliando a formação da tal crema do post abaixo.

Rubro: apesar de pesada...eu gosto!

Mac Café: péssima. Muito alongada! Os que entendem de teoria dos fluidos...rs, sabem que até encher a xícara, o café no porta filtro, já queimou!! Seu formato alongado deixa um café curto muito raso e lungo muito aguado ou queimado!

Segafredo: boa. A xícara é quadrada mas com o fundo bem redondo. Foi desenhada com exclusividade para esta marca de café.

Payard: não gosto. Péssima escolha...parece ser uma reestilização daquelas tradicionais...apesar de ser fina e passar delicadeza, sua boca larga deixa o café esfriar rapidamente!

Kopenhagen Café: só perde para a do Payard! Chamo a xícara de “piscinão de Ramos”!!! muito larga e funda. Referência que tenho, é que o modelo foi desenvolvido para a VARIG..nos áureos tempos, em que se podia servir a bordo, café em xícara de porcelana!

Café Sorelle: Ótima. tradicional, linha Sofia da Schmidt..é cópia da melhor xícara para espresso que já usei...a italiana IPA. Modelo também é usado pelo Suplicy Café em sampa.

ILLY: perfeita!!! É a Ferrari das xícaras..original IPA.

NESPRESSO: não funcional: conceito em detrimento da qualidade final do produto. Explico...xícara de vidro, pires de plástico?!?!? na cor preta. O caramelo do café emoldurado pelo preto do pires..não destaca nem a xícara e nem o café!!! Além, de ser muito grande/volume..conseqüência: um curto fica raso e um longo fica curto!!! :op Já a de porcelana branca e pires branca..usada em cafés onde Nespresso é servido...é perfeita!!!

Lamarzocco: resumindo..máquina excelente, xícara excludente!!! :O)